O presidente do MDB na Paraíba, afirmou na tarde desta sexta-feira (27) que o partido não pode ser visto como figura secundária. A declaração acontece um dia após o ex-deputado Benjamim Maranhão defender, em entrevista 
a candidatura do parlamentar ao Governo do Estado.
Vital lembrou que a sigla vem sofrendo uma “perda de musculatura nos últimos 15 anos” e que precisa se “recompor”.
“Não estamos de braços cruzados e não podemos. Quem convidou-me para comissão provisória na Paraíba vai cobrar de mim. A nacional vai me perguntar, como o MDB chega para essa eleição na Paraíba? Não vou cruzar os braços. Mas, as decisões só podem ser tomadas depois das regras sobre o jogo de 2022, se serão de acordo com que a Câmara apresentou ou não. Depende muito dessas condições. Mas, o MDB não pode ser visto como figura secundária e não vai ser visto secundariamente”, frisou em entrevista à Rádio Arapuan.
Segundo Veneziano, há uma divergência dentro da legenda. Enquanto há um setor que defende a manutenção da aliança com João, há quem prefere o lançamento de candidatura própria.
“Tudo aquilo que se verifica será compartilhado, não será decisão isolada. Conversei com o próprio governador João Azevêdo que dentro do MDB existem aqueles que como eu entendem a legitimidade que tem a candidatura de João. Fui o primeiro entre os aliados a dizer isso. Dentro do MDB existem posições e eu não vou impor censura a esses companheiros. Essas decisões vão ser tomadas ouvindo o MDB, prefeitos e vereadores”, disse.
Vital reforçou que mantém o mesmo pensamento anterior de colaboração para eleição de Azevêdo, apesar da sugestão de aliados que defendem o parlamentar como nome para liderar majoritária.
“O mesmo Veneziano de alguns meses é o mesmo. A minha opinião é de colaborar com a reeleição de João Azevêdo. Mas, eu não posso ser censor. Não vou patrulhar companheiro”, destacou.