O ex-
afirmou nesta terça que o MDB deve entregar os cargos e lançar candidatura propria após o atrito envolvendo a secretária Ana Cláudia Vital em evento governista em Campina Grande. Ele disse a um programa de radio na capital que o episódio foi superdimensionado e tem servido para ataques governistas ao senador Veneziano Vital, presidente da legenda no Estado.
O ex- Dep disse considerar estranho várias pessoas ligadas ao Palácio do Governo com uma série de agressões a Veneziano sem necessidade nenhuma. Eu não vejo ninguém reclamar que Aguinaldo Ribeiro, que Daniella conversem com Romero, conversem com Bruno Cunha Lima ou que Cícero diga que o PP tem que estar na chapa de todo jeito. Por que o MDB não tem direito de dizer que vai ter candidato ao Governo do Estado? Em quê o partido é menor? A liderança de Veneziano é muito forte na Paraíba e é normal e se tem que reconhecer isso, o que eu digo sempre, o partido não pode se anular, nem a figura de Veneziano pode se anular, nem o MDB pela sua grandeza, pela sua história, se anular diante da possibilidade de ter um projeto de 2022”, comentou.
Benjamin declarou ainda que deputados governistas agem de forma desrespeitosa contra Veneziano.
“Eu fico muito à vontade nisso porque eu não faço parte do Governo, eu como muitos emedebistas não fazem parte do governo, então é uma questão que quem tem que resolver é o senador Veneziano, que ajudou a eleger o governador do Estado, eles é quem tem que conversar. Eu digo sempre é que existe gente que já defendeu Zé Maranhão, defendeu Cássio Cunha Lima, Ronaldo Cunha Lima que já defendeu demais Ricardo Coutinho ou joga pedra em Ricardo Coutinho, porque, na verdade sabe, é somente estar dentro de Palácio e que agora tá nesse jogo de atacar Veneziano de forma totalmente desrespeitosa. É até dispensável isso, mas é isso mesmo, quem gosta de agradar o poder né, sempre, desde a época dos faraós havia os babões e puxa-saco que estava o por perto toda hora”, disse.
POUCA RELEVÂNCIA
Para Benjamin, o MDB tem cargos de ‘pouca relevância’ no Governo do Estado e deveria entrega-los para ter autonomia nas articulações visando as eleições de 2022.
“Acho que os cargos que o MDB tem são de pouca relevância e até para se discutir qualquer possibilidade até de uma aliança futura era até interessante que não tivesse, mesmo até para ter mais liberdade. É muito bom você fazer uma aliança quando estão iguais, não aliança de subalterno, querendo passar uma posição do subalterno. O senador veneziano é livre para tomar decisão que quiser, é vice-presidente do Senado, senador por mais quatro anos, tem sua estatura política e tem um grupo”, declarou