Esta quarta-feira foi bem movimentada em alguns estados, após autorização do Ministro Alexandre de Moraes, do STF, que levou a Polícia Federal a realizar uma operação de combate as fake news onde nomes ligados ao presidente Jair Bolsonaro seriam o alvo.
O despacho do Ministro revela que a Paraíba está na lista dos estados alcançados pela investigação, tendo instalada uma filial do “gabinete do ódio” como nos outros seis estados citados na decisão.
Esse gabinete é responsável por criar e propagar mensagens falsas e agressivas contra aqueles que elegem como seus “inimigos”. Os envolvidos contatam com uma rede interligada de perfis na internet, que tem o objetivo de replicar massivamente as mensagens do “gabinete”.
O deputado federal Heitor Freire, presidente do PSL no Ceará, é uma das testemunhas do inquérito e chegou a revelar que assessores parlamentares administram diversas páginas nas redes sociais como facebook, twitter, instagram e WhastApp e por meio delas disseminam postagens ofensivas e muitas vezes orientadas pelo grupo de assessores da presidência.
Em Abril, O site Pragmatismo Político, em reportagem publicada, apontou o deputado estadual Walber Virgulino (Patriotas), que também é delegado da Polícia Civil na Paraíba, como um dos maiores propagadores de fake news contra o Governo da Paraíba.
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