PROJETO DE LEI DO VEREADOR MARCOS HENRIQUES INSTITUE CÓDIGO VERMELHO COMO FORMA DE SOCORRER MULHERES EM SITUAÇÃO DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA

PROJETO DE LEI DO VEREADOR MARCOS HENRIQUES INSTITUE CÓDIGO VERMELHO COMO FORMA DE SOCORRER MULHERES EM SITUAÇÃO DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA

O recente caso do Dj Ivis, divulgado por toda imprensa e com forte repercussão nas redes sociais, ressalta a preocupação crescente em combater a violência contra a mulher, que tem aumentado assustadoramente durante a pandemia. As estatísticas são as piores possíveis, e o mais alarmante, na maioria dos casos o agressor é alguém próximo a vítima, marido, namorado, parente próximo, ou seja, em função do isolamento social necessário durante a crise sanitária, muitas foram obrigadas a estar literalmente morando com o inimigo.

Preocupados com essa situação a que estão submetidas muitas dessas mulheres, apresentamos um Projeto de Lei, que já está regulamentada em algumas cidades do país, o ‘PROGRAMA DE COOPERAÇÃO E CÓDIGO SINAL VERMELHO’, uma forma de pedido de socorro e ajuda para mulheres em situação de violência doméstica ou familiar, medida de combate e prevenção à violência doméstica, conforme a Lei federal nº 11.340, de 7 de agosto de 2006 – “Lei Maria da Penha”.
O Programa consiste em que, ao identificar o pedido de socorro e ajuda, por meio da visualização da marca com um ‘X’ vermelho na palma da mão, o código “sinal vermelho”, o atendente de farmácia, repartição pública, portaria de condomínio, hotel ou supermercado, com o nome da vítima e o seu endereço ou telefone, ligue imediatamente para os números 190 (Emergência – Polícia Militar), 197 (Denúncia – Polícia Civil) ou 180 (Central de Atendimento à Mulher) e reporte a situação.


O programa visa preservar vidas de mulheres que estão sendo ameaçadas pelos companheiros e a vítima não tem como pedir socorro em função da proximidade ou vigilância do agressor. “Muitas vidas estão sendo ceifadas, muitas mulheres oprimidas e estas vítimas, muitas vezes dependem economicamente dos seus agressores ou estão sendo mantidas em situação de opressão física e psicológica, sem oportunidade de denunciar o que venciam nesse cotidiano violento”, afirma o vereador Marcos Henriques, autor do Projeto de Lei. “Precisamos criar possibilidades para que possam pedir socorro de alguma forma, sem se expor ainda mais e colocar sua vida em risco”, conclui o vereador.