O candidato a prefeito de Pedras de Fogo, Manoel Júnior, tem em seu perfil do Wikipédia, a enciclopédia livre, as polêmicas de sua vida pública.
O site aponta que o político, em 2011 teve seu nome vetado pela Presidente Dilma Rousseff para o Ministério do Turismo por seu envolvimento no assassinato do vereador José Barros, em 2000, no município de Pedras de Fogo. O vereador assassinado vem a ser tio do atual candidato a vice na chapa de Manoel Júnior em Pedras de Fogo, fato que vem causando estremecimento na família Barros.
No perfil, ainda tem a informação que Manoel Júnior foi citado na CPI da Pistolagem, e testemunhas atestaram sua participação em grupos de extermínio da Paraíba. O relatório da CPI, presidida pelo deputado Bosco Costa (PSDB-SE), foi feito pelo deputado Luiz Couto (PT-PB) e aprovado em novembro de 2005.
À época, em uma rádio local, uma das testemunhas do caso Manoel Mattos, vereador petista morto em Pitimbu por um grupo de extermínio, denunciou que o deputado teria pago R$ 40 mil para encomendar o crime. O denunciante foi Abson Mattos, primo de Manoel Mattos que também foi assassinado recentemente.
Outras Polêmicas envolvendo Manoel Júnior publicadas no Wikipédia
No momento em que a Operação Lava-Jato revelou a existência de dezenas de contas de políticos e dirigentes da Petrobras no exterior, o Poder Executivo enviou ao plenário da Câmara dos Deputados o projeto de lei que permitia a repatriação de ativos enviados para fora do país sem aviso à Receita Federal. A proposta chegou cercada de polêmica. Seu relator, o deputado Manoel Júnior (PMDB-PB), fez uma série de alterações que poderiam abrir as portas para a legalização de dinheiro decorrente de crimes como descaminho, caixa dois e formação de quadrilha.
Manoel Júnior, no entanto, incluiu na proposta recursos decorrentes de qualquer lavagem de dinheiro, caixa dois, descaminho, falsidade ideológica e até formação de quadrilha relacionada diretamente a esses crimes. Acrescentou ainda a anistia aos envolvidos. Esse benefício só não valerá para pessoas que tenham uma condenação transitada em julgado (sem a possibilidade de recursos).