A ministra Damares Alves usou as redes sociais nesta quarta-feira, 2, para dizer que a pasta da Mulher, Família e Direitos Humanos acompanha o caso do congolês Moïse Kabamgabe, morto após ter as mãos e os pés amarrados e ter sido espancado no Rio de Janeiro.
“Nosso ministério acompanha o caso e espera apuração rigorosa desse crime brutal. Aproveito para me solidarizar com a família e toda a comunidade congolesa residente no Brasil”, escreveu Damares.
A mensagem acontece mais de uma semana após o crime, que aconteceu na segunda-feira, 24, e surge em meio a diversas críticas e questionamentos à pasta e à ministra sobre ãtuação no caso.
Segundo o Ministério, a Secretaria Nacional de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SNPIR) enviou ofício a autoridades manifestando preocupação com o ocorrido e afirmando que acompanhará diariamente a apuração dos fatos.
Segundo a pasta, a Delegacia de Homicídios do Rio já foi acionada para fornecer mais informações.
O secretário-adjunto da SNPIR, Esequiel Roque, deve viajar na próxima semana à cidade para acompanhar o caso, e afirma que o órgão espera uma apuração rigorosa e célere do crime, além de que os responsáveis sejam devidamente punidos.
“Temos que repudiar esse ato brutal e esperar nada menos do que uma punição exemplar. Em nome do ministério nos solidarizamos com os familiares e amigos, bem como com toda a comunidade congolesa do Brasil”, afirma.
Damares compartilhou a publicação e afirmou que não é possível ir à rede social constantemente prestar contas do trabalho realizado.
“Não dá pra vir pra rede social o tempo todo falar tudo o que estamos fazendo. Trabalhamos em silêncio, mas trabalhamos”, escreveu a ministra.
