MPPB denuncia e acusa prefeito de Cabedelo, ex-presidente da Câmara e Fabiana Régis na Operação Xeque-Mate

MPPB denuncia e acusa prefeito de Cabedelo, ex-presidente da Câmara e Fabiana Régis na Operação Xeque-Mate

O Ministério Público da Paraíba (MPPB) protocolou denúncia contra o prefeito de Cabedelo, Vitor Hugo, contra a ex-presidente da Câmara, Geusa Ribeiro, e contra Fabiana Régis no âmbito da Operação Xeque-Mate. Foram denunciados acusados de integrar a organização criminosa com liderança atribuída a Leto Viana, ex-prefeito de Cabedelo. A Geusa Ribeiro foi ainda apontado o crime de contratação de servidores fantasmas. A denúncia foi protocolada nesta quarta-feira (1º),

Os três denunciados foram apontados pelo também ex-presidente da Câmara de Cabedelo, Lucas Santino, que fez delação premiada perante a Polícia Federal. “Após a declinação da atribuição federal para a seara estadual, a Polícia Federal (PF) compartilhou as informações, até então obtidas, com este Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (GAECO) que ratificando os termos do respectivo Acordo de Colaboração, ingressou com a sua homologação no âmbito do TJPB, em razão da presença de autoridade com prerrogativa de foro na prática dos ilícitos investigados”, enfatiza a denúncia.

Segundo a denúncia, Geusa Ribeiro estava envolvida “no esquema de inserção de funcionários fictícios no Legislativo Municipal e desvio mensal de recursos da folha de pagamento, que restou comprovada pelas diversas medidas cautelares implementadas ao longo das investigações.”

“Com efeito, todas as provas coletadas nos levam a constatação de que este “funcionário” dolosamente agia em coautoria com a increpada GEUSA DORNELAS, para que ela desviasse recursos públicos cabedelenses. Os dados bancários (AG: 0039 – CABEDELO OPER: 013 CONTA: 22.340-3) obtidos através da quebra de sigilo bancário demonstram, assim como ocorreu com a outra servidora fantasma (e com os fantasmas dos outros vereadores), que não houve nenhuma entrada de dinheiro (crédito em conta) na quantia corresponde ao salário por ele percebido (nem valor aproximado)”, consta também na denúncia sobre Geusa Ribeiro, ex-presidente da Câmara.