O advogado Aécio Farias, que faz a defesa de Johannes Dudeck, acusado de assassinar a estudante de medicina Mariana Thomaz, contestou a fala da promotora Artemise Leal, que criticou o novo pedido de adiamento do júri marcado para o dia 09 de novembro.
Segundo o advogado, o pedido de adiamento do júri se deu por conta de compromisso em Belo Horizonte/MG, onde, na condição de Presidente da Comissão do Tribunal do Júri da Associação Nacional da Advocacia Criminal – ANACRIM/PB, participará do Congresso Nacional dessa Instituição, coincidentemente, designado para o mesmo dia do julgamento e que o réu autorizou o pedido de adiamento.
Ainda segundo o advogado, o Ministério Público teria agido com dois pesos e duas médias ao pedir adiamentos de audiências para que seus membros pudessem assistir palestras sobre o Juiz de Garantias, que tem até 2025 para entrar em vigor.
Por fim, o advogado questionou o que chamou de medo da promotora em enfrentá-lo no júri e lembrou que o julgamento será a portas fechadas atendendo ao pedido da defesa quando deveria ter partido da promotora.