Ex- presidente  vendeu Refinaria Landulpho Alves abaixo do preço, aponta CGU

A Controladoria-Geral da União (CGU) realizou uma auditoria onde apontou fragilidades no processo de venda pela Petrobras da Refinaria Landulpho Alves (RLAM), na Bahia, ao fundo Mubadala, dos Emirados Árabes Unidos. O processo foi conduzido pelo governo do ex-presidente Jaire Bolsonaro (PL), durante a pandemia da Covid-19.

A venda teve desfecho em novembro de 2021 por U$ 1,65 bilhão. A Refinaria de Mataripe, rebatizada, fica em São Francisco do Conde e é gerida pela Acelen, empresa criada pelo Mubadala Capital, subsidiária do trilionário fundo sediado em Abu Dhabi e que pertence à família real dos Emirados Árabes.

Bolsonaro esteve nos Emirados Árabes em visita em 2019 e 2021. À época, o ex-mandatário chegou a ser presenteado por integrantes da família real com objetos de alto valor, como um relógio de mesa cravejado de diamantes, esmeraldas e rubis e três esculturas, das quais uma de ouro, prata e diamantes.

A venda teve desfecho em novembro de 2021 por U$ 1,65 bilhão. A Refinaria de Mataripe, rebatizada, fica em São Francisco do Conde e é gerida pela Acelen, empresa criada pelo Mubadala Capital, subsidiária do trilionário fundo sediado em Abu Dhabi e que pertence à família real dos Emirados Árabes.

Bolsonaro esteve nos Emirados Árabes em visita em 2019 e 2021. À época, o ex-mandatário chegou a ser presenteado por integrantes da família real com objetos de alto valor, como um relógio de mesa cravejado de diamantes, esmeraldas e rubis e três esculturas, das quais uma de ouro, prata e diamantes.

O órgão federal apontou ainda que a Petrobras poderia ter esperado mais para realiziar o processo de venda da refinaria.

“A questão do contexto da Pandemia da Covid-19, conforme afirmado pela Petrobras (…), traz risco direto à manutenção do valor e maior incerteza em relação às projeções de petróleo e margens de refino, ponto central da valoração desses ativos”, disse o relatório da CGU