PF faz operação para prender 11 pessoas envolvidas em atos golpistas

Polícia Federal deflagrou nesta sexta-feira (27) a terceira fase da operação Lesa Pátria, que busca identificar as pessoas que participaram, financiaram ou fomentaram os ataques golpistas de 8 de janeiro, que provocou a invasão e depredação dos prédios dos Três Poderes. Até o momento, cinco pessoas já foram presas.

Ao todo estão sendo cumpridos 11 mandados de prisão preventiva e 27 mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Supremo Tribunal (STF), nos estados do Rio de JaneiroMinas GeraisParanáSanta CatarinaEspírito Santo e no Distrito Federal.

Os mandados de prisão e busca e apreensão:

  • Distrito Federal: 2 de prisão; 4 de busca e apreensão;
  • Espírito Santo: 4 de prisão, 8 de busca e apreensão;
  • Minas Gerais: 2 de prisão; 4 de busca e apreensão;
  • Paraná: 1 de prisão; 1 de busca e apreensão;
  • Rio de Janeiro: 1 de prisão; 9 de busca e apreensão;
  • Santa Catarina: 1 de prisão; 1 de busca e apreensão

A PF investiga os crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido.

Na última semana, a PF iniciou a primeira fase da operação para cumprir oito mandados de prisão preventiva e 16 de busca e apreensão nos estados São PauloRio de Janeiro, Minas GeraisGoiásMato Grosso do Sul e no Distrito Federal. Entre os alvos, estão uma intérprete de libras, um ex-funcionário terceirizado do governo e um influenciador que utilizava um canal na internet para incitar atos antidemocráticos.

As apurações sobre os atos golpistas foram divididas pelos órgãos de investigação em quatro frentes: identificar as pessoas que invadiram e depredaram as sedes do Congresso, do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Palácio do Planalto; descobrir quem financiou os manifestantes; apurar a omissão de agentes públicos que deveriam zelar pela segurança pública; além de encontrar eventuais conexões políticas entre líderes das manifestações com autoridades.